sábado, 23 de março de 2013

ROMY SCHNEIDER

Ontem, dormi cedo demais e acordei de madrugada. Vi um excelente documentário alemão no GNT "A vida de Romy Schneider". 

O pessoal jovem não conhece essa austríaca, que foi uma das mulheres mais lindas do cinema. Ficou famosa com o filme "Sissy, a Imperatriz" que, de tanto sucesso, virou filme seriado.

Apesar de lindíssima, Romy teve uma vida muito trágica. Ela tinha o que chamamos "dedo podre pra homem". Só se meteu em furada, a começar pelo galã francês (lindo também) Alain Delon, por quem se apaixonou perdidamente e de quem levou um fora por carta, depois de alguns anos de convivência. Os outros que se seguiram só fizeram extorquir-lhe dinheiro.


Mas a pior tragédia foi a morte do filho David, de 14 anos, que morreu de forma acidental absurda. Romy Schneider nunca se recuperou da perda do filho. Num dos seus últimos filmes "Clair de Femme" (Um homem, uma mulher, uma noite,1979), ela contracenou com Yves Montand. Os dois estavam estupendos. 


Romy Entregou-se ao vício do álcool. O sofrimento a fez envelhecer muito. Morreu em 1982, com apenas 43 anos.

terça-feira, 19 de março de 2013

AS TRAGÉDIAS NOSSAS DE CADA DIA


Cada vez que tragédias como as de Petrópolis acontecem todo mundo se pergunta: por quê? Entra ano, sai ano e nada muda. Acho que tenho pelo menos parte da resposta.

A moça que fazia faxina na minha casa recebeu tratamento dentário de graça para ela e os filhos, com a condição de votar no candidato que a patrocinava. Veja bem: não é uma moça pobrezinha. Vive bem, tem casa própria e se veste muito bem. Ela não hesitou em aceitar o "presente". Boicotou o futuro dos filhos dela, por pura ignorância e de nada adiantaram meus argumentos.

É preciso ensinar cidadania nas escolas, ensinar a Constituição Brasileira para que nunca mais apareçam candidatos calhordas como esse aqui de Teresópolis, e nem as futuras gerações votem neles.

É preciso que as pessoas se animem a filiar-se a um partido e entrar na carreira política, mas não sem antes se preparar bem e entender que aquilo lá não é um empregão, mas que ele ou ela é um servidor do povo que o elegeu. É preciso idealismo e coragem.

O que vejo é que até pessoas de bom nível cultural e intelectual não entendem como funciona a máquina pública e não conhecem nada da Constituição Brasileira. Vejo isso nos posts que circulam por aí. Eu também não entendia, mas aprendi.

Há muita gente que não sabe o que é Executivo, Legislativo e Judiciário. Aí culpa a Prefeitura por um problema do Estado ou culpa o Governo Federal por um problema Estadual ou Municipal. Em suma, confudem tudo.

Não é de se admirar que as coisas continuem como sempre estiveram. Há uma preguiça, uma inércia inexplicáveis no povo brasileiro.

Tô indo pra Marte. Cansei.

domingo, 10 de março de 2013

O PAÍS DA LEI DE GÉRSON

 Vejo rolar muitos posts no Facebook, indignados com a corrupção. É um tal de "abaixo Sarney", "fora Renan", mas vocês já pararam para analisar a sociedade em que vivem?

Pois eu vou lhes contar uma história de um casal classe média, gente comum e cumpridora de seus deveres fiscais, sociais, etc. Esse casal vive num condomínio dentro de uma reserva florestal. 


Um dia, quiseram construir uma piscina, mas teriam de derrubar uma árvore. O mateiro, a quem consultaram, deu a solução: era só ir à Secretaria de Meio Ambiente e dizer que iam apenas podar a árvore. A Secretaria, disse o mateiro, não tem gente pra fiscalizar. E esse casal não hesitou em derrubar uma árvore para satisfazer sua vontade de lazer.

Na Inglaterra, ninguém viaja de trem sem comprar a passagem no caixa automático. Não passa pela cabeça do inglês viajar de graça, porque ele pensa na sociedade, no bem comum. Não há fiscalização, mas todos cumprem seu dever.

É por isso que fico irritadíssima quando vejo esses posts, porque, pra falar de corrupção, de desmandos, temos primeiro de cumprir nosso papel de cidadão. Antes de criticar o prefeito, o cidadão tem que aprender onde jogar o lixo. Temos de parar com essa "lei de Gérson" que se grudou no nosso inconsciente.

E, olha, faça-me o favor! Querem enganar quem?

sexta-feira, 8 de março de 2013

FELIZ ANIVERSÁRIO, HENRY!!!!

Há um ano, peguei um avião e fui ver meu Henry, que acabara de nascer. Como toda avó coruja, queria conhecer o mais novo pimpolho. 

Henry é irmão do Daniel que, a princípio, olhou desconfiado para o irmãozinho e reagiu à chegada dele com muito ciúme. Hoje em dia, os dois são amiguinhos. Henry fica feliz e sai correndo em direção à porta quando sabe que vai sair pra pegar o Daniel na escola. E é aquela alegria quando se veem. Acho que as grandes amizades começam assim: bem devagar.

O que não anda devagar é o tempo. Caramba, já se passou um ano desde a chegada do Henry!? Como pode ser? Ainda tenho bem presente a dificuldade de chegar ao meu destino. Fui de Air France e escolhi (achando que estava me dando bem) talvez a pior poltrona. Viajei como uma sardinha em lata. Mas cheguei. A volta não foi melhor. A Air France faz a gente conhecer todo o aeroporto Charles de Gaulle, de cabo a rabo. E cheguei exausta no avião. "Mas tudo vale a pena quando a alma não é pequena." Tem razão Camões.

Essa distância é muito triste, meu querido Henry. Eu bem que gostaria de estar aí para te dar um abraço, um beijo e, quem sabe?, talvez até cantar pra você. Sei que você jamais vai lembrar do quanto eu te embalei para dormir. Você era e ainda é duro na queda. Não curte essa de dormir, não. Eu cantava todo o repertório de ninar, mais a musiquinha do Carequinha "você faz xixi na cama..." até você dormir. Mamãe precisava fazer outras coisas e você não dava trégua, menino.

Mas agora você não é mais bebê: começa a se parecer com um garotinho. Daqui a pouco, um homenzinho. Vai crescer, crescer. E eu vou acompanhar você, meu lindo, o quanto puder. Vou torcer e me alegrar com as suas vitórias. Vou, enfim, ser sua avó para sempre.

Feliz aniversário, Henry!!!! E receba um beijão da vovó.

O CLIMA DO ANO

Há tempos venho notando que a natureza absorve nossos humores, mas isso é assunto pra outro post. Lembro que, em 2016, meu pé de amora fic...