terça-feira, 13 de maio de 2014

VIDA NA ROÇA

Apareceu um buraco aqui na rua. Botaram um galho de árvore pra avisar ao motorista. Esperei que a prefeitura tomasse providências, mas nada aconteceu. O tempo passou. Um dia, aparece outro buraco, desta vez mais perto da minha casa. Liguei pra ouvidoria da prefeitura e me atendeu um sujeito muito simpático - que raro! Falei dos dois buracos e ainda da placa da rua que, pasmem!, é de madeira. O funcionário abriu processos pras minhas queixas e pediu que eu ligasse de volta quando o assunto estivesse resolvido. Dois meses se passaram e nada. Um dia, uma teresopolitana me aconselhou a ligar pra televisão. “Eles vão até o local, botam a matéria no ar e logo, logo a prefeitura toma providências.” Liguei pra TV e a jornalista que me atendeu, pediu meus dados e me avisou que eu seria entrevistada. O quê? Nunca apareci na TV e, podem acreditar em mim, nunca fiz a menor questão. Sempre gostei de ficar do outro lado. Diante da minha indecisão, a jornalista ameaçou cancelar a matéria. Na última hora, aceitei. Tudo pelo social. Assim que desliguei o telefone, me veio à cabeça aquelas ataques de vaidade que toda mulher tem: “com estas unhas?, com este cabelo?” Corri até o salão e me produzi. No dia da tal entrevista, acordei cedo e me emperequetei toda, logo eu que adoro andar de pijama. Mas era eu mesma, irreconhecível até pra mim, e de salto!? A entrevista fora marcada pras 11 horas. As 11 horas chegaram, o tempo passou e...nada. Levei o maior bolo. Tirei aquela parafernália toda e voltei a vestir o pijama. Lá pelas 3 da tarde o vizinho avisou: “O caminhão da prefeitura está aí tapando os buracos.” Agora só falta a placa.

O CLIMA DO ANO

Há tempos venho notando que a natureza absorve nossos humores, mas isso é assunto pra outro post. Lembro que, em 2016, meu pé de amora fic...