terça-feira, 14 de outubro de 2014

VIDA NA ROÇA

O dia hoje amanheceu estressante. Às 5h30 os passarinhos começam a cantar e é a hora que eu acordo. Vou lá no quintal pra dar comida aos gatinhos. Estavam todos lá, menos o Pinguinho. Me ponho a chamá-lo várias vezes, até que ouço um miadinho distante. Quando Pinguinho mia assim é confusão na certa. Olho pra todo lado pra ver se o encontro e levo o maior susto. Pinguinho está no telhado da casa vizinha, bem alto.
- Como é que você foi parar aí, meu filho?
- Miau, miau...
Pego a escada lá no fundo do quintal e boto na direção dele. Uma vez eu o resgatei do alto da árvore fazendo algo semelhante. Pinguinho olha e não se anima. Na verdade, nem eu me animaria a descer pela escada. Vou nos fundos do quintal e o chamo. Ele vai na mesma direção. Vou até a frente da casa da vizinha e o chamo. Ele aparece. Boto a escada de novo. Nada. Procuro sr. Jadir, o jardineiro e não o vejo em lugar nenhum. Estou muito aflita, pensando que terei de pagar o mico de ligar para o Corpo de Bombeiros e pedir que resgatem um gato faminto que está no telhado da vizinha. Volto pra casa, resignada e é quando vejo o Pinguinho no chão, procurando comida.
- Como é que você conseguiu descer, meu filho?
- Miau, miau... (anda logo com essa comida)
São tantas emoções.

O CLIMA DO ANO

Há tempos venho notando que a natureza absorve nossos humores, mas isso é assunto pra outro post. Lembro que, em 2016, meu pé de amora fic...