domingo, 1 de janeiro de 2017

VIDA NA ROÇA - CALOR NA SERRA

O último dia do ano foi quentíssimo aqui na serra. Só no início da noite começou a soprar uma leve brisa e a temperatura cedeu um pouco. E aí fiquei pensando nos meus amigos cariocas. Tem gente que gosta do calorão, mas acho que a maioria se queixa e muito.
 
Lembro de uma vez em que eu e uma amiga fomos passar o reveillon em Copacabana. Fazia um calor monumental às 23h. Estacionei o carro em Ipanema e fomos caminhando até o posto 6. Essa simples caminhada nos fez suar em bicas e chegar ao nosso destino abatidas, derretidas e cansadas. Entramos voando num bar na Atlântica pra nos refrescar no ar condicionado e nos hidratar, além, claro, de refazer a maquiagem. Ficamos ali quase até uns 15 minutos antes dos fogos. Ao sairmos, sentimos o bafo do inferno de novo. Caminhamos até a água, na esperança de estar mais fresco ali. Qual nada. Era calor pra todo lado. 
 
Calor igual àquele eu só experimentei uma vez em que cai na besteira de ir a Buenos Aires em pleno verão. No Rio ainda tem o mar, mas em B.As. é só o rio da Prata, e lá não se pode banhar. E então vira um caldeirão do inferno. A água da piscina do clube, para onde me levaram, estava quente, insuportável. Literalmente cozinhei em Buenos Aires. Virei canja, diriam as más línguas...hehehe.
 
É por isso que, mesmo com o calor que fez ontem, prefiro minha serra, minha mata Atlântica. De dia, é só ir pra baixo de uma árvore e tudo bem. À noite, refresca muito e pode-se dormir como se estivesse num ar condicionado. E ainda receber de presente, quando desperta, um lindo amanhecer, lá pras bandas da Mulher de Pedra, e pisar descalço na grama fresquinha e orvalhada.
 
Bom dia, amigos, e feliz Ano Novo pra vocês.

O CLIMA DO ANO

Há tempos venho notando que a natureza absorve nossos humores, mas isso é assunto pra outro post. Lembro que, em 2016, meu pé de amora fic...