segunda-feira, 5 de agosto de 2019

ADEUS, BOBBY!


Há dois anos, Bobby apareceu portão do vizinho. Estava sujo e faminto. Vi logo que era um cãozinho de raça, embora eu odeie essa distinção que os "humanos" façam até mesmo com os animais. Era cego de um olhinho. Dei-lhe banho e comida, e ele agradeceu dando uma lambida no meu nariz. Chamei a veterinária e ela me disse que já era velhinho e, talvez por isso, o tivessem abandonado. Nesse mesmo dia, pulou na minha cama à noite, sem a menor cerimônia, e desde então passou a dormir comigo. De dia, era alegre, brincalhão e muito amoroso, Adorava o Brownie, que tentava imitar, fazendo-me rir muitas vezes. De uns dias para cá, notei que já não consegui pular na minha cama e eu tinha de ajudá-lo. No sábado de manhã, não quis comer. Me preocupei, mas quando voltei da rua, estava no portão, me recebendo todo feliz. Só ontem pela manhã é que comecei a ficar mesmo preocupada. Já estava andando com dificuldade e eu me preparava para levá-lo hoje ao veterinário. Não deu tempo, morreu ontem à noite, no dia do aniversário da vovó LIna. Sinto uma tristeza infinita Dormi muito mal sem você, meu filho. Adeus!

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