A dona morreu na pior tragédia do Brasil. Ao seu lado ficou o cão fiel. Uma foto vale mais que mil palavras e essa me arrancou lágrimas.
domingo, 16 de janeiro de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
De sonho em sonho
Quando a noite longa e escura se abateu sobre mim, a saída que encontrei foi sonhar. Era tudo muito escuro, desesperançoso e desalentador. Mas eu não sabia. Tinha esperança e sonhava. E foi isso que me salvou.
Não sabia o que havia acontecido comigo e só aos poucos fui me dando conta. As pessoas me olhavam com tristeza e desespero, mas eu nao via isso. Via esperança no olhar delas. E continuei sonhando.
Meu primeiro sonho foi fugir do hospital. Era um sonho impossível, porque eu estava imobilizada da cabeça aos pés. Mas eu sonhava com a fuga e ela logo aconteceu. Tiraram-me o respirador artificial. Eu ia poder finalmente falar. Não foi de imediato, tive de esperar mais um dia. Mas o primeiro sonho se realizou: não fugi do hospital, mas escapei daqueles que me torturavam. E o meu desejo de fuga era para me ver livre deles.
Depois, sonhei em beber água. Por um tempo, foi meu maior sonho. Como tudo é tão relativo! E persegui meu sonho, tentava convencer a enfermagem que sim, eu era capaz de beber o precioso líquido. E assim foi.
Fui de sonho em sonho perseguindo metas e vencendo obstáculos. Eram coisas mínimas como voltar a caminhar, parar de sentir dor e desconforto, mas também chegavam a sonhos ambiciosos como o de ir ao Pólo Norte para ver a Aurora Boreal.
Confesso que abandonei, temporariamente, o sonho de ver a Aurora Boreal. Talvez porque meu corpo tenha exigido muito de mim ultimamente. Há dois anos que vivo de sonhar em vencer os obstáculos que se abateram sobre meu corpo. Há dois anos que luto para viver uma vida normal, sem restrições. De sonho em sonho, estou conseguindo.
Hoje, venci mais uma etapa: voltei a me exercitar. Quero meu antigo corpo de volta, talvez não como era antes, mas quase, o mais próximo possível do que era. E, quando esse tempo chegar, irei então, talvez, ao Pólo Norte, ou não. Talvez eu sonhe outro sonho, mais ou até menos ambicioso. Não importa, desde que eu continue sonhando e tenha força, disposição e coragem para realizar meus sonhos.
Não sabia o que havia acontecido comigo e só aos poucos fui me dando conta. As pessoas me olhavam com tristeza e desespero, mas eu nao via isso. Via esperança no olhar delas. E continuei sonhando.
Meu primeiro sonho foi fugir do hospital. Era um sonho impossível, porque eu estava imobilizada da cabeça aos pés. Mas eu sonhava com a fuga e ela logo aconteceu. Tiraram-me o respirador artificial. Eu ia poder finalmente falar. Não foi de imediato, tive de esperar mais um dia. Mas o primeiro sonho se realizou: não fugi do hospital, mas escapei daqueles que me torturavam. E o meu desejo de fuga era para me ver livre deles.
Depois, sonhei em beber água. Por um tempo, foi meu maior sonho. Como tudo é tão relativo! E persegui meu sonho, tentava convencer a enfermagem que sim, eu era capaz de beber o precioso líquido. E assim foi.
Fui de sonho em sonho perseguindo metas e vencendo obstáculos. Eram coisas mínimas como voltar a caminhar, parar de sentir dor e desconforto, mas também chegavam a sonhos ambiciosos como o de ir ao Pólo Norte para ver a Aurora Boreal.
Confesso que abandonei, temporariamente, o sonho de ver a Aurora Boreal. Talvez porque meu corpo tenha exigido muito de mim ultimamente. Há dois anos que vivo de sonhar em vencer os obstáculos que se abateram sobre meu corpo. Há dois anos que luto para viver uma vida normal, sem restrições. De sonho em sonho, estou conseguindo.
Hoje, venci mais uma etapa: voltei a me exercitar. Quero meu antigo corpo de volta, talvez não como era antes, mas quase, o mais próximo possível do que era. E, quando esse tempo chegar, irei então, talvez, ao Pólo Norte, ou não. Talvez eu sonhe outro sonho, mais ou até menos ambicioso. Não importa, desde que eu continue sonhando e tenha força, disposição e coragem para realizar meus sonhos.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
HOJE EU VOU MUDAR
Assim mesmo: em letras berrantes, para que eu mesma as ouça na minha cabeça e as fixe para sempre na memória, não me deixando esquecer jamais a promessa que faço a mim mesma, hoje. Vou mudar. É a minha mais firme proposta para este ano.
Anos atrás, apareceu uma música com o título desse post e dizia coisas como "vasculhar minhas gavetas, jogar fora sentimentos e ressentimentos tolos, fazer limpeza no armário, retirar traças e teias e angústias da minha mente". Era um convite à mudança e hoje, pensando nela, resolvi aceitar.
Chega de baixo astral, de tristeza e de melancolia. Meiden den Kummer und meiden den Schmerz, dann ist das Leben ein Scherz! É isso aí: a vida é uma brincadeira. As pessoas normais fogem de quem está pra baixo. Ninguém quer ouvir reclamações, tragédias e histórias tristes. As pessoas só querem ouvir histórias de superação - jamais de fracassos. Elas querem diversão, alegria, alto astral. E é isso que prometo lhes dar, doravante.
Como é que se chega a uma decisão como esta, quando se é tão reflexiva, introspectiva e melancólica? A gente só chega a uma conclusão assim quando bate no fundo do poço, quando perde toda a esperança de que alguém lhe ouça os gritos. Quando o poço é muito fundo dificilmente alguém virá em seu socorro, raramente aparecerá alguém para resgatar você. E é aí que se tem de buscar a força que todos temos dentro de nós e da qual raramente nos damos conta. Uma força que muitos não conhecem e podem passar a vida inteira sem percebê-la. Mas há aqueles que um dia, no auge do desespero, se vêem na contingência de ter de recorrer a essa força. E ela está lá, pronta para ajudar. Eu chamaria essa força de Anjo. É um Anjo que reside dentro de nós.
É acreditando que existe um Anjo dentro de nós que conseguimos superar a adversidade. Porque só um Anjo nos consolaria no momento de aflição e desespero. Só um Anjo esperaria o desaguar de toda a nossa tristeza e desolação para insinuar em nosso pensamento uma solução para a crise. Só um Anjo inspiraria nosso espírito e nos mostraria a saída, a salvação. E não há melhor saída do que voltarmos a ser alegres, positivos e de termos esperança em dias melhores.
Só pode ter sido esse Anjo que se apiedou de mim e me disse baixinho: não tenha pena de você mesmo e muito menos deixe que as pessoas sintam pena de você. Viva com mais prazer. Esqueça os dissabores e as tristezas. Dê umas boas risadas. Sinta a alegria de viver e seja feliz. Amém.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
sábado, 1 de janeiro de 2011
Olê, olê, olê, olá, Lula, Lula!!!!
Ontem, foi o último dia do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Gosto do Lula, porque ele tinha tudo para dar errado, mas deu certo. Todas as chances eram contra ele, e hoje ele poderia usá-las para escusar um fracasso. Mas não, lutou, quando é tão fácil ceder. Gosto das pessoas que "se armam contra um mar de adversidades e, opondo-se a elas, vencem-nas." Estou apenas citando um dos maiores gênios da humanidade: Shakespeare. Feliz Ano Novo pra você, Lula!
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