Na Idade Média, a Igreja, que era o grande poder, arregimentava jovens
vagabundos, sem rumo e lhes dava uma causa por que lutar: as Cruzadas.
Os jovens eram incentivados a expulsarem os infiéis da Terra Santa e, em
troca, ganhavam títulos de nobreza, quando se destacavam. Essa ideia
pegou e na contemporaneidade foi adotada, por exemplo, por Hitler, que
usou como apelo para a Segunda Grande Guerra a humilhação sofrida pela
Alemanha no Armistício de Compiègne (1918),
quando, entre outras coisas, o país foi obrigado a pagar pesadas multas
de guerra e devolver a Alsácia-Lorena à França. Hitler ainda buscou um
bode expiatório do caos no país: os judeus. E aí 6 milhões foram mortos.
Vários outros países adotaram a mesma prática e até a aperfeiçoaram,
como os Estados Unidos, que mataram nas guerras promovidas mundo a fora
gerações inteiras de negros, pobres e hispanos, principalmente. É a
chamada limpeza étnica.
Aonde eu quero chegar com isso? É que vem se formando, no mundo inteiro, uma massa de jovens sem rumo e de pouca instrução, vítimas especialmente da mídia, que os manipula ao seu bel-prazer. Ainda na semana passada, fiz um comentário num FB local e, pra minha surpresa e mal-estar, percebi que grande parte dos jovens eram fãs ardorosos do Bolsonaro e o querem para presidente da República. Retirei-me para não polemizar, até porque aprendi que não se deve discutir com fanáticos, mas o pouco que disse foi o bastante para provocar a ira dessa horda de insanos.
Não quero nem pensar no que pode vir daqui pra frente. As únicas soluções que vejo são: mais educação de qualidade e a retirada do poder absoluto da mídia em nosso país, concentrada nas mãos de poucas famílias, que usam o poder concedido pelo povo em benefício próprio.
Fora isso, repito o que disse a marquesa de Pompadour: "après nous, le déluge" (depois de nós, o dilúvio).
Aonde eu quero chegar com isso? É que vem se formando, no mundo inteiro, uma massa de jovens sem rumo e de pouca instrução, vítimas especialmente da mídia, que os manipula ao seu bel-prazer. Ainda na semana passada, fiz um comentário num FB local e, pra minha surpresa e mal-estar, percebi que grande parte dos jovens eram fãs ardorosos do Bolsonaro e o querem para presidente da República. Retirei-me para não polemizar, até porque aprendi que não se deve discutir com fanáticos, mas o pouco que disse foi o bastante para provocar a ira dessa horda de insanos.
Não quero nem pensar no que pode vir daqui pra frente. As únicas soluções que vejo são: mais educação de qualidade e a retirada do poder absoluto da mídia em nosso país, concentrada nas mãos de poucas famílias, que usam o poder concedido pelo povo em benefício próprio.
Fora isso, repito o que disse a marquesa de Pompadour: "après nous, le déluge" (depois de nós, o dilúvio).
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