Pegou muito mal a denúncia à
ONU dos abusos do Moro contra o ex-presidente Lula. Pegou muito mal
aquele powerpoint da "convicção" do Dalagnol. Ninguém pode pleitear uma
prisão apenas por desconfiança e nem se pode prender arbitrariamente,
com algemas, diante da TV, sem que haja provas do ilícito. Algumas
reputações foram destruídas, alguns inocentes foram tratados dessa
maneira. Todo mundo reconhece as qualidades e os avanços da Lava Jato,
não é isso que está em questão. Mas todo mundo também sabe que algumas
das ações da Lava Jato atentaram contra o Estado Democrático de Direito,
que muitas delas afrontaram a Constituição em sua violação às garantias
fundamentais.
Detesto o ex-governador Garotinho, mas aquele espetáculo midiático que fizeram com ele é um exemplo de afronta ao Estado Democrático de Direito. Toda a imprensa estrangeira vem estranhando os abusos que se cometem no país e juristas internacionais criticaram muitas das ações da Lava Jato exibidas na TV como espetáculo circense. Ficou parecendo que somos um país sem leis, que somos bárbaros. E quando as pressões aqui e lá fora se avolumaram, foi preciso tomar alguma atitude. Qual? Fazer o Congresso se reunir para examinar as 10 Medidas criadas pelo Ministério Público Federal. Muitas das medidas são uma afronta às garantias fundamentais previstas na Constituição e era preciso eliminá-las, para não corrermos o risco de ser um Estado fascista. Mas foi preciso também reconhecer o bom trabalho do juiz Sérgio Moro, apesar dos desmandos cometidos por ele e que ficaram claros ontem, no Senado.
As leis não existem para promover vinganças e ódios pessoais. Elas não existem para satisfazer minhas broncas pessoais ou as suas. As leis são um avanço da civilização e é preciso respeitá-las, ou correremos o risco de voltar à barbárie.
Detesto o ex-governador Garotinho, mas aquele espetáculo midiático que fizeram com ele é um exemplo de afronta ao Estado Democrático de Direito. Toda a imprensa estrangeira vem estranhando os abusos que se cometem no país e juristas internacionais criticaram muitas das ações da Lava Jato exibidas na TV como espetáculo circense. Ficou parecendo que somos um país sem leis, que somos bárbaros. E quando as pressões aqui e lá fora se avolumaram, foi preciso tomar alguma atitude. Qual? Fazer o Congresso se reunir para examinar as 10 Medidas criadas pelo Ministério Público Federal. Muitas das medidas são uma afronta às garantias fundamentais previstas na Constituição e era preciso eliminá-las, para não corrermos o risco de ser um Estado fascista. Mas foi preciso também reconhecer o bom trabalho do juiz Sérgio Moro, apesar dos desmandos cometidos por ele e que ficaram claros ontem, no Senado.
As leis não existem para promover vinganças e ódios pessoais. Elas não existem para satisfazer minhas broncas pessoais ou as suas. As leis são um avanço da civilização e é preciso respeitá-las, ou correremos o risco de voltar à barbárie.
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