quarta-feira, 29 de junho de 2016

TUDO PRA SER FELIZ

Não curto massas, mas adoro inhoque. Nunca como, por restrição de balança (grrr). Hoje, porém, decidi abrir uma exceção, aliás, duas. Gosto do inhoque com molho bechamel, mas por restrição de balança (grrr), não devo. Gosto também do molho de tomate, mas me esqueci de fazer e daí bateu a fome e só tinha o inhoque pronto na geladeira. A criatividade é amiga da fome. Botei óleo de coco na frigideira, fritei uma cabeçona de alho, acrescentei tomate, grão de bico e azeitona. Joguei um pouco da água do cozimento do grão de bico et voilà! Escaldei os inhoques e joguei esse molho em cima. Gente do céu, ficou uma delícia! Tasquei um pouco (grrr) de queijo parmesão e um filete de azeite extra-virgem. Tomei dois cálices de vinho (uma exceção, porque só o tomo aos domingos) pra acompanhar e, depois desse banquete, vi tudo cor de rosa.
Ah, viver é bom demais! Fica a receita aí procês.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

SALVE-SE QUEM PUDER

Não posso dizer que fiquei chocada com a decisão do Reino Unido de sair da União Europeia. A bem da verdade, eles nunca entraram nessa União, a começar pela manutenção da moeda, a libra.

Vivemos tempos muito difíceis em que palavras como solidariedade e compaixão tornaram-se obsoletas e esquecidas. O mundo está cheio de tristeza e desalento, onde as pessoas viram as costas para os milhões de refugiados que morrem afogados nas praias europeias, famílias desesperadas que fogem da guerra, miséria e fome.


Também tornou-se obsoleta a palavra empatia - ninguém mais se põe no lugar do outro, fazendo a simples pergunta: "E se fosse comigo?" A atitude do Reino Unido só pode ser entendida como: "Não, danem-se, não queremos vocês aqui, já nos bastam os nossos problemas." 


O mesmo acontece aqui no Brasil, onde tantos criticam violentamente o Bolsa Família, uma ajuda quase simbólica às milhares de mães, para ajudá-las a criar seus filhos, mas não mostram a mesma indignação com os desmandos, desacertos e corrupção do governo interino.


Estamos assistindo a derrota do Estado do bem-estar social e a vitória do capitalismo selvagem, com a consequente penalidade à classe trabalhadora.


Minha esperança é que os trabalhadores franceses promovam uma nova Queda da Bastilha e que o movimento se espalhe pelo mundo, tal como aconteceu com a Revolução Francesa. Que as forças progressistas mundiais reajam e deem um fim a esse pesadelo. 


Ou será o caos, um salve-se quem puder.

O CLIMA DO ANO

Há tempos venho notando que a natureza absorve nossos humores, mas isso é assunto pra outro post. Lembro que, em 2016, meu pé de amora fic...