sábado, 27 de agosto de 2011

Desespero e Esperança




Em silêncio... O olhar perdido no vazio, essa mulher carrega nos braços seu bebê esquelético ao hospital Banadir de Mogadiscio, na Somália. Esse hospital concentra numerosas mulheres e seus filhos, que fogem dos campos atingidos pela seca e a fome. Elas chegam na maioria das vezes quase sem forças, após muitos dias ou semanas de caminhada. E o que mais acontece é que os órgãos de ajuda são insuficientes para salvá-las, especialmente porque suas bases estão repletas de pacientes. (Ismail Taxta/REUTERS)



Desafio. "Tornar possível o impossível", este é o desafio de Freddy Nock. Fiel a ele, o suiço conseguiu, na última segunda-feira, percorrer, sem segurança, uma boa parte dos 2.917 metros do cabo teleférico de  Feuergokele, em Ebensee, Áustria, e assim realizar o mais longo trajeto sobre cabo. O artista de 46 anos, que estreou seu desafio na Alemanha, deve tentar mais cinco outros recordes, com o objetivo de angariar 70.000 francos suiços para ajudar as crianças pobres de Bangladesh. (Kerstin Joensson/AP/SIPA)

Obs.: Fotos e textos extraídos do Le Figaro de hoje.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Para Luciana, com amor


Nem sempre estivemos de acordo, nossos gostos muitas vezes conflitaram, nossos maneira de pensar algumas vezes nos levou a grandes discussões, chegando a desentendimentos e brigas. Ufa, como é difícil lidar com um ser tão querido e tão diferente de nós!

Lu surgiu na minha vida por acaso. Não era esperada, mas foi muito bem-vinda. E eu me lembro de como era dengosa, voluntariosa: "Também quero um consultório de mãozinha!!!"  Consultório de quê? Que lingua está falando essa menina?

Lu nunca pedia - exigia. Enquanto a irmã era sempre diplomática, ela seguia a outra direção. Sempre foi explosiva, temperamental. Um vulcão em erupção, quando as coisas não saíam exatamente do jeito que queria. E esse vulcão ainda está ativo. Lu parece mantê-lo assim.

Mas por trás de tanta explosão, há um coração muito generoso, uma amiga sincera e um ser humano íntegro.
Lu é sensível, delicada e muito querida. Eu tenho muito orgulho dela, de suas conquistas, de seus planos para o futuro, do seu espírito de luta.

Para você, Lu, neste grande dia, Feliz Aniversário!!!!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Minimamente Feliz


Uma querida e muito inteligente amiga me mandou esta mensagem, que reproduzo abaixo, porque reflete meu pensamento sobre a felicidade.

Minimamente Feliz


A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa frase num outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida. 
Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo. Mas ali, vendo aquele outdoor estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.

Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas. Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir. São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.

'Eu contabilizo tudo de bom que me aparece', sou adepta da felicidade homeopática. 'Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.
Alguns crescem esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: 'Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando pra lugares mágicos Agora, se descobre que dá pra ser feliz no singular: 'Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto, sinto um bem-estar indescritível'.

Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado, ele perguntou com quem ela estava conversando: 'Comigo mesma', respondeu. 'Adoro conversar com pessoas inteligentes'. 
Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres mais simples e aprendeu duas lições básicas: que podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas e que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes.

Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra 'quando'.
Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega Sena', 'quando eu me casar', 'quando tiver filhos', 'quando meus filhos crescerem', 'quando eu tiver um emprego fabuloso' ou 'quando encontrar um homem que me mereça', tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje. Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem coisa mais sem sentido? Mesmo porque quase sempre os súditos são mais interessantes do que os príncipes; ou você acha que a Camilla Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham?

Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos. E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades.
Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos. Que digam.
Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.

Leila Ferreira, jornalista 

O CLIMA DO ANO

Há tempos venho notando que a natureza absorve nossos humores, mas isso é assunto pra outro post. Lembro que, em 2016, meu pé de amora fic...