quarta-feira, 21 de julho de 2010

São Petersburgo e os Romanovs

Vou confessar uma coisa para quem não sabe ainda: tenho verdadeira obsessão pelos Romanovs.  Leio livros, faço pesquisas e sei muita coisa sobre essa família.  Vocês vão me perguntar por quê?  Bem, obsessão é obsessão, e não creio que se possa explicá-la muito bem, a não ser, talvez, que Freud a tenha esclarecido alguma vez.  Não sei. 

O que me espanta nos Romanovs, especialmente na família que foi trucidada pelos bolcheviks em 17 de julho de 1918, é a cegueira do tzar Nicolau II.  Ele foi o principal responsável pela tragédia que se abateu sobre sua família.  E, no entanto, como ele amava os seus, como deixava de cumprir a tarefa de dirigir o país para dedicar-se à vida familiar.  É, a vida tem esses paradoxos.

Uma das maiores emoções da minha visita à Rússia foi ver o túmulo da família desaparecida há 80 anos.  Estavam todos enterrados numa vala comum, após o fuzilamento. Os cientistas conseguiram identificar as ossadas de Anastassia (dando fim à lenda e ao mistério do século XX), Maria, Olga, Alexei, assim como o tzar Nicolau e a tzarina Alessandra.  Todos finalmente descansam na Catedral de São Pedro e Paulo, em São Petersburgo.  A cerimônia do funeral foi presenciada por Boris Yeltsin. 

Ao entrar na Fortaleza Pedro e Paulo, pode-se ver a estátua de Pedro, o Grande, personagem do qual falarei mais tarde.   Também falarei mais dos Romanovs.  Em outro post.  Até lá.

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