Das muitas
vezes em que estive em Buenos Aires, houve uma em que eu programei de
chegar justamente num dia de greve. Acostumada às greves mixurucas no
Brasil, não dei muita importância. Pra quê? Os argentinos levam as
greves muito a sério, são altamente politizados. Quando cheguei em
Buenos Aires, depois de ter cruzado o rio da Prata desde Montevidéu,
tive uma baita surpresa: a impressão que caíra uma bomba química e
matara todos os buenaierenses. Não havia
viva alma nas ruas, tudo deserto, não passava um táxi, não havia um
ônibus, acho que nem mosca voava, nada. Tive de andar com minha bagagem
até a casa do amigo que me hospedou. Ainda bem que não era tão longe
assim, e caminhar por Buenos Aires é sempre muito agradável. Desde então
passei a respeitar e amar esse povo. E não há Macri nesse mundo, por
mais irônico que seja, que me faça mudar de ideia.
Viva o povo argentino!
Viva o povo argentino!
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