terça-feira, 27 de abril de 2010

Ouvindo a voz interior - final

Nota: Hoje vou à igreja de Santo Expedito para agradecer as várias graças que tenho recebido Dele. Muito obrigada, Santo Expedito.

Aos poucos, sinto que já não preciso mais falar do acidente, como antes, e isso significa menos sofrimento e dor. Sim, é visível o meu restabelecimento. Caminho com mais naturalidade e disposição. Antes, o simples fato de ter de ir à rua me angustiava.

Na sexta-feira, saí com uma querida amiga e revisitei, não intencionalmente, os lugares onde estive no dia em que me acidentei. O roteiro original que tínhamos combinado era diferente, e foi minha amiga quem o alterou em cima da hora. Acabei indo ao mesmo shopping, e passei pelos mesmos andares. Não posso negar que aquele trajeto foi me deixando, aos poucos, muito angustiada, com pressa de ir embora para casa – a mesma sensação do dia do acidente.

Minha cunhada se aborreceu porque eu disse, no primeiro post, que voltáramos ao shopping para fazer compras. Na verdade, voltamos porque ela estava em busca de um banco eletrônico. Na sexta-feira, sem saber, minha amiga também precisou ir ao mesmo banco eletrônico.

Ao sair do shopping, tomamos um táxi e eu revi o local exato do acidente. Esse trajeto também não foi intencional, mas uma voz interior me avisava que eu ia passar por aquele momento.  Estava mesmo na hora de passar por ali. Eu precisava vencer mais essa etapa.

Passar pelo local do acidente foi, afinal, bem mais fácil do que imaginava. Mas alegria mesmo senti quando cheguei em casa. “Obrigada, meu Deus, por estar viva.”

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