domingo, 23 de maio de 2010

Moscou - parte 7 - O Bolshoi


Depois de visitarmos a Praça Vermelha e olharmos a Catedral de São Basilio por fora (estava fechado aquela hora), voltamos para o hotel.  Naquela noite íamos assistir a um espetáculo de ballet no Teatro Bolshoi  (Большой театр, em russo).  De onde estávamos até o teatro era uma boa caminhada, mas interessante para conhecermos a cidade. 

O teatro, situado perto do Kremlin, em pleno centro de Moscou foi concebido em 1856 pelo arquiteto Albert Cavos.  Hoje em dia, ele está adornado com um águia de duas cabeças ao invés da foice e do martelo acrescidos na época soviética. Sua cor é bege, com exceção das colunas, que são brancas.

A companhia foi fundada em 1776 pelo príncipe Peter Urussov e Michael Maddox. Depois de três anos a apresentar-se num recinto privado, o Teatro Petrovsky o adquiriu. Em 1805, um incêndio destruiu o edifício.  O teatro entrou em reformas desde 2005.  A enorme obra de restauração do Bolshoi foi salpicada de acusações de malversação de fundos e corrupção. Sua reabertura, inicialmente prevista para setembro de 2008, foi adiada várias vezes. Enquanto isso, o elenco do Bolshoi atua num teatro próximo.  Os andaimes que tapavam a fachada do teatro foram retirados no dia 9 de maio para a festa dos 65 anos do Dia da Vitória (na Segunda Guerra Mundial).
 
Na ocasião em que visitei o teatro, confesso, sinceramente, que não me impressionei com nada do que vi.  O Bolshoi tem uma arquitetura muito simples, se comparada com o nosso Teatro Municipal aqui do Rio.  Imaginava que, internamente, veria o mesmo luxo do nosso Municipal, mas me desiludi.

Quando o espetáculo começou, veio a decepção: a obra apresentada era "made for tourist".  Nosso grupo aplaudiu entusiasticamente; eu, não.  Fiquei aborrecida com aquelas piruetas sem sentido.  Não sou expert em ballet, mas já vi alguns e sei quando é bem dançado.

Saímos do teatro e fomos jantar.  Aí, sim.  Foi um jantar simples, mas muito bom.  Fomos a um restaurante que ficava perto do hotel e comemos a sopa borscht de entrada e depois cada um pediu seu prato.  Os brasileiros quiseram experimentar o strogonof e disseram que estava muito bom.  Não me lembro do que comi, mas estava delicioso, assim como o vinho georgiano que tomamos.  O guia nos acompanhou e, diante da pãodurice dos demais, paguei a conta dele.  Lembro que aquele banquete para 3 pessoas me custou um pouco mais de 30 dólares.  Uma pechincha.  E é bom ser generoso em momentos de felicidade.

Um grupo folclórico se apresentou e nosso dia terminou com muita alegria.  No dia seguinte, íamos conhecer mais essa bela cidade.

Um comentário:

petloveshaon disse...

Mãe estou amando ler sobre a sua viagem,já que faz tempo e também porque não me lembrava mais das histórias e nem tinha tinha tanto interesse assim na época...só lembrava que vc brigava com a Lu por ela queria comer toda hora,e pior,só queria ir ao Mac Donald´s...srsrsrsrs

Beijos e saudades

O CLIMA DO ANO

Há tempos venho notando que a natureza absorve nossos humores, mas isso é assunto pra outro post. Lembro que, em 2016, meu pé de amora fic...