terça-feira, 25 de maio de 2010

Moscou - parte 8 - Arbat

Depois de visitarmos o Parque da Vitória fomos passar a tarde na Arbat, bairro considerado como um dos mais charmosos e exuberantes de Moscou.  Mais ou menos como o bairro de Santa Teresa para os cariocas.  O bairro boêmio é cheio de cafés, tem intensa vida intelectual e artística e conta ainda com com uma série de lojas que vendem souvenirs.  Na Arbat é possível ver artistas pintando telas em plena rua apinhada de gente. 

A Arbat é o símbolo da velha Moscou e seu nome é mencionado nas crônicas da cidade desde 1493.  Naquele ano, a cidade inteira pegou fogo e acredita-se que tenha começado por uma vela acesa na Igreja de São Nicolau, em Peski, que está situada na Arbat.  Pois não é que foram botar um MacDonalds justo nesse lugar histórico?

A filha do meio não resistiu ao ver o MacDonalds e quis comer um hamburguer.  Fiquei indignada e não deixei, porque os restaurantes russos exibiam comidas deliciosas.  Hoje em dia, certamente, teria sido mais flexível. 

Voltamos caminhando para o hotel e à noite nos reunimos para um jantar.  Um rapaz e uma moça de São Paulo, que haviamos conhecido no Parque da Vitória, se uniram a nós e fomos comer... uma pizza.  Fui voto vencido na escolha do restaurante.  Logo chegaram outros brasileiros.  Aliás, a pizzaria estava cheia deles.  Acho inacreditável que as pessoas viajem e deixem de provar a comida local.  Um brasileiro que se sentou na nossa mesa revelou que aprendera a falar restaurante em russo: "É pektopant," disse todo orgulhoso. Bem, não deixa de ser uma forma engenhosa de contornar a dificuldade com o idioma.

No dia seguinte, o segundo em Moscou, o guia nos levaria a fazer compras em Izmailovo - um lugar incrível do qual falarei em outro post.

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